quarta-feira, 9 de maio de 2007

Teorista



Passou um gomo da sua vida
Brilhando os olhos pelo alheio
Julgou precoce a despedida;
Esticou a prosa com o receio

Deteve impulsos juvenis
Cingiu no peito marcação
Pondando a golpes infantis
O que medrou-lhe o coração

Tardou penoso no prefácio
A acumular saberes tantos
Visando as chances resumir
De tropeçar nos desencantos

Chegou treinado à largada
Porém pasmado foi dar fé
Que aprender como serão
Não é saber como já é

Tentou viver desilusão
A tropeçar dobrando o pé.

4 comentários:

Jorge (Marraus) disse...

Hum...até que não foi mal...
Se as rimas não fossem tão pobres, eu diria que é dígno de Mário
Quintana...
Eu gostei...Intermedeia uma leitura simples e complicada, sem encheção de linguíça, como você mesmo falou que é seu estilo...
Eu só entendi lendo de cima pra baixo e se tornou mais prazeroso lendo estrofe por estrofe...

Anônimo disse...

ahhhh quero ler de cima pra baixo tbm... peraí q eu volto!

Anônimo disse...

Na minha leiga opinião... de cima p/ baixo tá mais entendível! ahaiuhauiahuahuahua

cada maluco com sua mania...

se eu não soubesse como vc é complexo, acreditaria na sua capacidade de síntese...

deve ter sido mto esforço p/ não desandar a falar feito maluco!

foi uma poesia contida, dificil de entender de primeira...mas tá a altura de me fazer duvidar que foi vc quem fez! ahauihauiahuia

brincadeiraaa!! gostei muito!

BjOoOoOsSsSsS !!!

Jorge (Marraus) disse...

ahuahahau...
Foi porque eu li de cabeça pra baixo...rsrs...