segunda-feira, 14 de maio de 2007

Figura de lingüagem


"Se exageras no pragmatismo, então não sabes a diferença entre a vida e a morte."

(Jorge Moreira Peixoto jr.)



Comumente ouvimos, nos mais diversos habitat’s que ocupamos, através dos mais variados meios de comunicação que existem, enfim, algures, a expressão: "Em minha opinião"; e suas efêmeras variações: "De acordo com minha formação cristã”, “segundo minha pessoa”, entre outras, formando o alicerce de textos verbais e/ou ortográficos, intencionando, dessa forma, dar à idéia uma credibilidade intangível, estática, não passível de crítica factual, lógica e material. Não obstante, o uso de falácias, analogias “capengas”, argumentações de eloqüência hipnotizante, abstrações obscuras, dentre outras modalidades, compõem o repertório estratégico empírico-ideológico-metafísico da consciência político-filosófica e cultural da sociedade, como um todo.
A revolução filosófica que ocorreu nos séc. XVIII e XIX foi responsável por salvar-nos da miséria da filosofia, das tendências do empirismo, da ideologia, da metafísica, do irracionalismo, do positivismo, e de outras porcarias pseudo-intelectuais que cerceiavam os debates e as controvérsias do meio acadêmico da Europa dos referidos séculos. Essa revolução foi provocada pelo renascimento da dialética - em fecundação desde o “fim” da idade média. Desde Diderot, com o livro “O sobrinho de Rameau”, passando por Hegel e a dialética espiritual, por Marx com o materialismo dialético, o pensamento dialético se desenvolveu e expandiu-se mundo afora, influenciando inúmeros intelectuais e a História de modo geral, munindo-nos de um novo instrumento de análise da realidade material.
Mesmo assim, o obscurantismo e a ideologia sobrevivem e reverberam mais fortes do que nunca – Em razão, em parte, da difamação sofrida pelo marxismo no mundo ocidental, acompanhada pela reafirmação do empirismo e do irracionalismo no séc. XX, entre outras. Com efeito, a demagogia, o paternalismo e o coronelismo permanecem cristalizados no bojo da sociedade civil brasileira; o movimento dialético da paciente análise das contradições internas dá lugar a práticas pragmáticas e muitas vezes equivocadas, alijando cada vez mais a filosofia do campo das decisões políticas mundiais.
Quem dera se o mundo fosse como nós o pensamos.

7 comentários:

Anônimo disse...

BUHHHH !!!

Surpresaa!!
ahaiuahuiahauihuiahia

Ahhh... se eu soubesse q o assunto de IED tava sendo discutido aqui estudaria pelo blog e nao pelo livro chato q eu tive q ler desse assunto p/ fz a prova! rsrs

É bom ver vc usar sua inteligência...!Gostei do texto!


Beijoooos!

Jorge (Marraus) disse...

Opa! Põe surpresa nisso...minha boca ta aberta até agora...rs...
você é a terceira comentarista do blog(contando comigo e Marcelo), parabéns...tem direito a um beijo e um abraço meu e com mais R$1,00, ganha inteiramente grátis o direito de me mandar um texto pr'eu publicar aqui...rs...

nai disse...

sim, sim.
nova =D

fala da onde ?

nai disse...

ááá, desculpa (esqueci),
como chegou ao meu blog ?
hahahaha

então cheguei no da Juliana, por intermédio do meu professor de fisica.

:*

nai disse...

eu uso blog tem muito tempo, mas sempre largava. Tou com esse agora no interesse de mostrar um pouco do meu dia, da minha vida, do que eu penso.

Como posso me comunicar contigo, fora blog ?

e ´tá na hora de atualizar, né ?

nai disse...

então, eu sou um pouco curiosa sabe... dai fuçando o perfil acabei chegando no orkut dele (pensando que era você) e falei toda feliz, crente que era você mesmo. e não é que ele me responde depois explicando tudo ? Que vergonha ....

sim, amanhã eu não posso. Não frequento o iguatemi quando não tem o que fazer imagina quando tem (amanhã é dia que as meninas feias viram meninas menos feias para a festinha de 15 anos da amiga), então fica dificil.

msn ?

Anônimo disse...

Texto chato do caralho....faça algo mais divertido de se ler!