À deriva
Conto sobre o meu rosto, as rugas
Vêm vindo e vindo...
Evito encará-las, elas, voluptuosas dos meu dias
Quando não contava, menino
Subo a rua escura que amanhece teimosa
Cerração do caminho, em seu ninho
Repele idéia nova de resolução velha
Se eu pudesse ficar só mais um pouquinho
Me não diz a que veio
Trovoada não dá medo
Rebenta-se sempre do mesmo jeito
Solidão que me consola
Deixo o capote atrás da porta
O que será que tem aí dentro?
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