sexta-feira, 2 de julho de 2010

Do Sobradinho


Abre tua mão,
não te acanhes.
Deixa gotejar os instantes
que, deste coração, coroar-te-ão.

Abre a janela;
a vista é bela.
Mas há um pontinho lá ao longe
que, insistentemente, não se esconde.

E quando cái a noite,
à memória percorre-lhe
momentos de apurado deleite.

E mesmo que ao peito de outrem se deite
este cá, que te recordes,
estará sempre para que de ti enfeite-se.

2 comentários:

disse...

uma canção?

se não for, pode ser.

Usar-lhe-ei como aperitivo... hehe

disse...

uma canção?

se não for, pode ser.

Usar-lhe-ei como aperitivo... hehe