segunda-feira, 1 de outubro de 2007

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Este texto compreende uma tentativa frustrada d'uma resenha crítica. Desculpe-nos pela injúria de fazer-vos submeterem-se a tal desgosto, posto que, como último alento, minha real intenção seja oferecê-la como alvitre de uma referência a não ser copiada.
Deleitem-se.


Jorge Moreira Peixoto jr.


Na obra “O preço da riqueza”, o autor, mais especificamente no capítulo I, objeto de tal resenha, evidencia a contradição intrínseca que há entre o desenvolvimento industrialista e predatório; e o meio ambiente e sua capacidade de renovação. Ele busca, com dados atuais e argumentos bem fundamentados, dar o alicerce necessário para o desenvolvimento dos argumentos que engendram uma conceituação bem articulada do modo de produção capitalista, dos problemas ambientais gerados por este e das alternativas energéticas renováveis e não-poluentes.
O tema é eminentemente atual já que, hoje, a Terra está num elevado grau de entropia, como se refere o autor ao nível de desorganização ecológica e ambiental do nosso planeta: “... os recursos naturais, uma vez utilizados no processo de desenvolvimento, não estarão disponíveis uma segunda vez para estratégias de desenvolvimento...”. Ou seja, a demanda da sociedade por determinada oferta de bens, que implica aplicação, na produção, de recursos naturais, não encontra correspondência na natureza num nível em que haja um processo de renovação completa desta (no que tange aos recursos naturais renováveis). Dessa forma, o nível de industrialização é sempre inversamente proporcional à diversidade ecológica e diretamente proporcional ao nível de entropia, pressupondo o sistema capitalista.
Há outro ponto relevante referente à utilização de fontes renováveis e não-poluentes de energia – solar, eólica – como alternativas aos combustíveis fósseis, poluentes e não-renováveis, na produção industrial. A energia solar é ainda pouco competitiva em relação às outras fontes de energia, devido ao seu alto custo de instalação, manutenção e sua baixa capacidade de armazenamento. Assim, torna-se preferível, com o fim de manter um baixo custo de produção, a utilização de recursos naturais não-renováveis, mais baratos e em abundância no mercado. Esse é o maior problema encarado pelos ambientalistas.
De acordo com o Teorema de Coase, os custos de transação provenientes de externalidades de produção negativas poderiam ser facilmente reduzidos se fossem delegados os direitos de propriedade a quem os considerassem mais valiosos, atingindo-se o nível ótimo de poluição. Na obra, o autor omite-se dessa perspectiva de análise, o que constitue-se numa falha de abordagem do mesmo.
Por fim, no geral, a obra mostra-se bem consistente em sua finalidade que é trazer uma abordagem conceitual dos problemas que norteiam as relações entre a Humanidade e o meio ambiente; dos contratempos presentes entre o modelo de produção industrial e a alocação de diferentes tipos de fontes energéticas; dos custos sociais gerados por esse modelo, onde um mundo desenvolvido enseja pobreza em nível correspondente, enfim, o campo investigado é bastante amplo e bem profundo. A leitura da obra é importante pois põe em pauta a problemática do meio ambiente que é muito relevante para que nós, seres humanos, tenhamos consciência dos problemas que nos afetam ou podem nos afetar, a curto ou a longo-prazo.

Um comentário:

Gabriel Peixoto disse...

vei.. eu tento ler mas da preguiça...

eahaeuheiaehaeiu..

vc usa mtas palavras q n entendo... seria melhor escrever de maneira vulgar!