
Creio eu já ter ouvido isso por aí. Com certeza alguém com o mínimo de conexões neurônicas disponíveis para a atividade filosófica (que exagero), chegaria à essa máxima que reflete com bastante fidelidade o atual estado econômico que se encontra o mundo subdesenvolvido.
Qualquer um reconhece e corrobora a idéia de que para se investir no aumento da capacidade de produção, são necessários recursos (não é?).
Pois bem. São daí que decorrem todos os problemas de produção, abastecimento, consumo e tantos outros que afetam os países de terceiro mundo: A acumulação primitiva – ou a ausência dela.
O problema que afeta a produção do Sul econômico é inerente ao próprio modo de produção ao qual está inserido.
Grande parte das unidades produtivas só produzem o necessário ao seu próprio consumo, o que, a nível macroeconômico, não tem quase nenhum efeito. Dessa forma, não há geração de excedente e por tabela nem acumulação primitiva. Assim o produtor não poderá investir em máquinas e equipamentos (capital fixo), mão-de-obra (capital variável) nem em matéria-prima(capital circulante) para poder lançar-se ao mercado, adquirir novas riquezas e reproduzir seu capital.
Inseridos nesse contexto estão grande parte dos países subdesenvolvidos. Quase em completa estagnação econômica e cada vez mais distânte da porta que separa o mundo dos ricos do mundo dos pobres.
4 comentários:
Sintetizou muito bem e deixou acessível para os leigos [como eu].
Fico no aguardo de um segundo texto seu, na linha positivista.
Marcelo Mendonça
estado natural da economia.
nossa marraus!
gostei muito do seu blog! =]
gosto do que vc escreve vou estar sempre por aki comentando!
bjux
Ai Jesus! São tantas "Gaby's".
Quem és tu, menina?
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